*Resenha #33 * Um Perfeito Cavalheiro

Olá amores, como estão?
Hoje vim fazer um post rapidinho, pois meu pc não está colaborando (¬¬)
E estou super ansiosa pra falar com vocês sobre esse livro maravilhoso de tirar o fôlego.


Título: Um Perfeito Cavalheiro
Autor(a): Julia Quinn
Nº de Páginas: 304
Ano: 2014
Editora: Arqueiro
Sinopse: Sophie sempre quis ir a um evento da sociedade londrina. Mas esse é um sonho impossível. Apesar de ser filha de um conde, é fruto de uma relação ilegítima e foi relegada ao papel de criada pela madrasta assim que o pai morreu. Uma noite, ela consegue entrar às escondidas no baile de máscaras de Lady Bridgerton. Lá, conhce o charmoso Benedict, filho da anfitriã, e se sente parte da realeza. No mesmo instante, uma faísca se acende entre eles. Infelizmente, o encantamento tem hora para acabar. À meia-noite, Sophie tem que sair correndo da festa e não revela sua identidade a Benedict. No dia seguinte, enquanto ele procura sua dama misteriosa por toda a cidade, Sophie é expulsa de casa pela madrasta e precisa deixar Londres. O destino faz com que os dois só se reencontrem três anos depois, Benedict a salva das garras de um bêbado violento, mas, para decepção de Sophie, não a reconhece nos trajes de criada. No entanto, logo se apaixona por ela de novo. Como é inaceitável que um homem de sua posição se case com uma serviçal, ele lhe propõe que seja sua amante, o que para Sophie é inconcebível. Agora os dois precisarão lutar contra o que sentem um pelo outro ou reconsiderar as próprias crenças para terem a chance de viver um amor de conto de fadas. Nesta deliciosa releitura de Cinderela, Julia Quinn comprova mais uma vez seu talento como escritora romântica. 



ATENÇÃO! PODE CONTER SPOILERS!
Primeiramente, vou apresenta-los novamente à Família Bridgerton.


Mais de um convidado do baile de máscaras relatou a esta autora que Benedict Bridgerton foi visto na companhia de uma dama desconhecida usando um vestido prateado.

Por mais que tenha tentado, esta autora foi incapaz de descobrir quem era a jovem misteriosa. E, se esta autora não foi capaz de saber a verdade, o leitor pode ter certeza de que sua identidade é, de fato, um segredo muito bem guardado.

CRÔNICAS DA SOCIEDADE DE LADY WHISTLEDOWN,

7 DE JUNHO DE 1815
Nesse livro vamos falar de Benedict e Sophie.
Benedict – apelidado carinhosamente por mim de “Bene” - Bridgerton, um homem maravilhoso, que é ofuscado pelos “números” da família. As pessoas sempre se referem a ele como o Bridgerton nº 2, nunca se preocupando sem saber mais sobre ele. E ele – como todos os seus irmãos – foge do casamento. Até a noite do baile de máscaras, onde ele encontra o suposto amor da sua vida.
Sophie Beckett. Uma bastarda que foi criada por seu pai, o conde de Penwood como pupila. Sophie nunca teve do que reclamar das acomodações que seu pai lhe dera, e ela vivia bem junto com os criados. Até a chegada de Araminta, sua madrasta. Araminta faz questão de ser má com Sophie lhe dizendo que ela nunca passará de uma bastarda. Mas esse não é o pior. Após a morte do conde de Penwood, Araminta faz de Sophie sua empregada.
A história dos dois começa quando a família Bridgerton realiza um baile de máscaras, onde Sophie vai escondida. Lá, assim que chega, ela chama a atenção de ninguém mais que Benedict, que logo se sente atraído e conectado – de alguma forma – a ela. E Sophie se vê no dia mais feliz de sua vida. Ela está com o homem perfeito, no momento perfeito, e não tem de se preocupar com suas origens. E Benedict fica maravilhado por ela não saber nada sobre ele, e consequentemente não o comparar a números ou a seus outros irmãos, a única coisa ruim é ele não saber nada sobre sua identidade, como seu nome ou de onde ela vem. Mas nada é perfeito, e depois de passarem um tempo juntos, à 00h00 Sophie vai embora correndo, deixando Benedict com sua luva e louco para encontrá-la.

Precisava dela a seu lado, embaixo dele, em cima dele.
Precisava dela nele, ao redor dele, como parte dele.
Precisava dela como precisava de oxigênio.

Dois anos depois, a única felicidade de Sophie é a lembrança de estar nos braços de Benedict. Ela não trabalhava mais para sua madrasta, e sim para os Cavender, onde vivia fugindo das investidas de Phillip, o filho do casal pra quem ela serve. Em uma noite, ela decide ir embora no meio da festa de Phillip, mas é parada por ele e dois amigos, e é salva por quem? Por Benedict Bridgerton, senhoras e senhores!
– Bridgerton! – chamou Phillip. – Junte-se a nós!
Sophie arregalou os olhos. Bridgerton?
Um homem alto e forte emergiu das sombras e avançou com graça e autoconfiança.
– O que temos aqui?
Por Deus, ela reconheceria aquela voz em qualquer lugar. Escutava-a com bastante frequência em seus sonhos.
Era Benedict Bridgerton. Seu príncipe encantado.

Eu não li a sinopse antes de ler o livro, então não sabia que a autora tinha dado uma pitada de Cinderela na história. Foi uma surpresa quando, lendo fui descobrindo as semelhanças. Esse com certeza é um dos livros que considero como favorito da série. Eu gostei dele em especial por se tratar de Benedict, que, como eu já disse antes, é ofuscado pela autora nos dois livros anteriores. Afinal, o que sabemos sobre Benedict em “O Duque e Eu” e “O Visconde Que Me Amava”? E nesse livro temos a oportunidade de conhecer Benedict. Sim, conhece-lo, já que ele nunca foi “apresentado”. Depois de ler o livro eu fui procurar resenhas sobre ele e li uma que disse que Benedict era o Anthony. Pois bem, Benedict não é o Anthony, eles não são o mesmo personagem, eles são totalmente diferentes. Anthony é mais turrão, já Benedict é mais tranquilo.


Benedict deu um longo suspiro e tentou se soltar, mas Eloise segurava sua camisa com muita força.
– Vou levantar um pé – disse ele devagar, em tom monótono – e dar um passo para a frente. Depois, vou levantar o outro pé...
– Você prometeu a Hyacinth que a ajudaria com as lições de aritmética – disparou Eloise. – E ela não o vê há duas semanas.
– E daí? Ela não vai à escola, não pode ser expulsa – resmungou Benedict.
– Benedict, que coisa terrível de se dizer! – exclamou Eloise.
– Eu sei – gemeu ele, esperando escapar de um sermão.

O romance deles é maravilhoso. Benedict fica dividido entre o amor e a reputação. Ele não pode se casar com uma criada, pode? A única solução é fazer dela sua amante. E por mais que achem que as atitudes de Benedict não foram nada cavalheiras, eu discordo. Eu acho que ele, membro de uma família importante, sofre muita pressão para achar alguém a seu nível na alta sociedade, por isso ele se vê na situação de propor algo nesse aspecto para Sophie. Já Sophie, sofre da mesma coisa, porém com mais intensidade. Ela era uma bastarda, uma criada, e nunca seria amante de ninguém, pois só ela sabe o que sofreu sendo fruto de uma relação ilegítima. Então os dois começam a lutar contra seus próprios sentimentos. Uma das coisas que me mais me surpreendeu é o fato de Benedict ser tão reservado ao ponto de nem sua família saber sobre os talentos dele.
Falando na família dele, nesse livro, eu passei a amar mais do que já amava, Violet Bridgerton. Eu vou ser uma mãe como ela quando crescer. E as irmãs de Benedict? Fiquei apaixonadissima pela Hyacinth crescida. Julia Quinn como sempre tem uma escrita excelente, eu não costumo chorar lendo livros, mas parece que ela tem talento pra fazer meus olhos ficarem, pelo menos, cheio de lágrimas. E essas cenas que me fizeram quase chorar eu vou guardar com muito carinho. A melhor parte com certeza é o final, onde Sophie é acusada por Araminta.
– Essa mulher – retrucou Benedict, em um tom de voz alto o suficiente para impedir qualquer tentativa de interrupção – acusou a minha noiva de roubo.
Noiva?
– Noiva? – arfou Araminta.
Nessa parte, fiquei como? Vibrei, ri, pulei e fiz mais um monte de coisas. Na verdade, eu fiz isso o livro inteiro. E ele vai ficar marcado por isso. Sem falar que fiquei tão envolvida na história que esqueci de marcar vários quotes pra colocar aqui, mas acho que esses valeram.
O que vocês acharam? Se já leram o livro, me digam o que acharam dele também, quero saber a opinião de vocês.
Até a próxima resenha com "Os Segredos de Colin Bridgerton", nem preciso falar a pilha que estou pra ler esse livro, certo? Awn.
Beijinhos,
Aqui está o link das outras resenhas da série "Os Bridgertons": O Duque e EuO Visconde Que Me AmavaOs Segredos de Colin BridgertonPara Sir Phillip, Com Amor; O Conde Enfeitiçado


🌟🌟🌟🌟🌟

3 comentários:

  1. Nossa que emocionante, vc esta lendo os livros seguidos!!!???? Estou vibrando com suas impressões e relembrando as minhas =)A Julia Quinn tem esse hábito de esconder seus personagens justamente para nos deixar curiosos e quando o livro de determinado personagem é lançado vibramos.
    Também amei ler sobre Bennedict e descobrir seus talentos e tormentos. Amei a cena do baile e o reencontro deles anos atrás, ele salvando ela =)
    Enfim a cada novo livro dessa família sem igual me delicio com suas peripécias, lutas, superações e encontro com o amor!!! Também sou fã da Violet e de todos da família Bridgertons.

    No aguardo da sua próxima resenha \o/
    Leituras, vida e paixões!!!!

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  2. Siiim, Aline! Estou lendo todos na ordem certinho, e acabei de completar a coleção, só esperando "Um Beijo Inesquecível" lançar.
    Eu me tornei super fã da Julia Quinn e se lançar outros livros dela aqui, eu com certeza vou comprar!
    Daqui a pouco a próxima resenha chega, o/
    Obrigadaaaaaaa ♥

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    1. Estamos na mesma então. Beijos e ótimas leituras querida.
      =)

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